O amor pressupõe um casamento da graça de Deus com nosso querer, senão esse amor maravilhoso e gratuito é transformado por nós em uma ideia bonita, mas vazia. E sabedor disso, Deus nos dá liberdade para escolher. Essa liberdade, o livre arbítrio, gera consequências. Escolhendo o bem, consequências boas. Escolhendo o mal, consequências ruins.
Jesus explica essa realidade, na linguagem da época, se valendo do exemplo da agricultura. Ele nos ensina que se semeamos trigo, colhemos trigo; se semeamos uvas, colhemos uvas; se semeamos ervas daninhas, colhemos ervas daninhas.
Estamos, portanto, sempre colhendo hoje o que plantamos no passado e colheremos o que estamos plantando hoje. E por sermos seres que vivem em coletividade, afetamos com nossos atos e somos afetados pelos atos dos outros. Colhemos e plantamos no prédio ou vila onde moramos, e consequentemente colhemos e plantamos em nosso bairro, país e planeta.
Precisamos acordar de uma vez por todas dessa ideia de que as coisas ruins que nos acontecem são vontade de Deus. Não podemos confundir vontade com permissão. O desejo de Deus para a minha e a sua vida é de proporcionar uma vida próspera, feliz e abençoada. Mas Deus, criador de tudo, em regra, não interfere na vontade humana. Deus nunca vai te obrigar a fazer o que é certo, mas com certeza o errado irá produzir seu efeito. Porque Deus é misericórdia, mas também justiça; Salvador, mas também Senhor. Devemos sim obedecer ao nosso Senhor... e obedecer sempre...
O problema é que o senhor de nossas vidas, infelizmente, nem sempre é o Senhor. Às vezes, temos como o senhor o álcool, o jogo, o sexo, o consumismo, a comida, a preguiça, a maledicência, e por aí vai...
Aceitemos e proclamemos Jesus como nosso Senhor e Salvador, pois essa é a chave para uma colheita extraordinariamente boa – que durará para sempre.
Aurélio Ricardo Guimarães Vasconcellos
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