Blog do Grupo de Oração Sangue de Cristo

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terça-feira, 8 de março de 2011

A MINHA CONVERSÃO


Como afirma o Catecismo, há duas conversões: a conversão instantânea e a conversão paulatina (leia o texto abaixo!) Como quase todos nós fomos batizados quando crianças, houve um momento em que Jesus entrou em nossa vida e transformou nossa vida – ou, pelo menos, começou uma nova história. É muito importante relembrar esse momento, pois ele alimenta e fortalece o sentido de nossas vidas. 

Nasci em uma família católica, fui batizado com um ano de idade. Minha tia Marina era uma das católicas mais fervorosas e praticantes da família e eu tive a graça de passar muito tempo em sua casa, pois meus pais trabalhavam. Assim ela rezava comigo e me falava das coisas de Jesus. 

Fiz minha primeira comunhão com onze anos. Minha catequese foi muito boa e ainda me lembro de minhas catequistas, tia Auxiliadora e tia Janda, que continuam paroquianas da Sangue de Cristo até hoje.

Tudo parecia correr normalmente em minha vida até meus 14 anos, quando fiz o EAC. Porém, passado algum tempo após o Encontro de Adolescentes, eu resolvi deixar a igreja e me fechei totalmente. Tive alguns problemas sérios de relacionamento com colegas da escola, levei muitas surras e depois de ser traído por esses “falsos amigos” da escola e também do prédio, eu me isolei de todos.

Nessa época, não queria conversar com ninguém. Só saía para ir à escola e ficava sozinho em casa, lendo e assistindo televisão. Comecei a ficar fanático em futebol e rock. Colecionava revistas de futebol e posters de grupos de rock pesado. Nunca deixei de ir à missa aos domingos, mas não ia à Sangue de Cristo, pois não queria falar com ninguém.

Em março de 1991, há exatos 20 anos, fui convidado para uma festa de 15 anos de uma vizinha. Como ela era minha colega de infância e a família era muito próxima à minha, não podia deixar de ir. Mas chegando lá, senti-me totalmente alheio a tudo, deslocado de todos. Foi nesse momento que senti um vazio terrível, algo que nunca sentira antes. Parecia que não havia ninguém em minha vida, que eu estava .  

Quando cheguei em casa, aquela sensação terrível permanecia em meu coração. Sentei então na área lá na casa da minha mãe. Foi naquele momento que senti que eu precisava voltar para Deus, que eu precisava deixar a timidez de lado e buscar novas amizades, que eu precisava voltar para a Igreja e frequentar o EAC e fazer o curso de Crisma e que eu precisava abandonar os vícios que me afastavam de Deus e das pessoas. 

A partir daquele dia, eu percebi que havia um sentido em minha vida. Foi algo tão forte que comecei a ter atitudes que nunca imaginei que seria capaz. Deixei de lado o fanatismo do futebol e do rock. Tudo que aconteceu em minha vida até hoje é fruto daquele momento. Senti que uma nova natureza estava agindo em mim. Passei a experimentar uma força que me impelia a ir em frente com fé e coragem.

A minha conversão continuou e prossegue até hoje. Tive muitas outras experiências fortes de Deus, principalmente na Renovação Carismática. Mas aquele dia mudou minha vida

Bendirei continuamente ao Senhor, seu louvor não deixará meus lábios. Glorie-se a minha alma no Senhor; ouçam-me os humildes, e se alegrem. Glorificai comigo ao Senhor, juntos exaltemos o seu nome. Procurei o Senhor e ele me atendeu, livrou-me de todos os temores.” Sal 33, 2-5    

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